19 de dezembro de 2008
O princípio do nosso fim
Esta é uma das certezas que temos nesta vida e que nem sempre queremos aceitar. Quando nascemos, a contagem regressiva é disparada e nosso reloginho começa a caminhar rumo à auto-destruição.
Não sabemos quando o final irá chegar... Só sabemos que IRÁ chegar... (Neste ponto, gostaria de ressaltar que considero apenas o final normal de nossa existência. Finais abruptos, causados por acidentes ou fatalidades não estão inseridos no raciocínio que segue).
Assim sendo, quão vaga seria nossa breve existência neste mundo, se não realizarmos ações que possam beneficiar aqueles que aqui ficarão quando já tivermos partido? Por que pensarmos somente em nós mesmos, quando muito em breve já não existiremos?
Por quê?
Um princípio budista sugere que nossa plena felicidade só se dará no "nirvana", que é um estágio da evolução mental no qual percebemos que nada existe por si só e nos livramos da falsa ilusão da posse. Entretanto, se buscarmos o nirvana apenas para nós mesmos, contunuaríamos apegados à ilusão de um "eu" ou "nós" que limitam nossas mentes aos nossos corpos decadentes.
O sentido pleno de felicidade, ou nirvana, só ocorrerá quando tentarmos levar todos os seres até lá. Como fazer isso?
Voltemos à morte. Mais especificamente à nossa morte... O que faríamos neste momento? O que pensaríamos, o que mudaríamos? Esta é a análise que sempre devemos fazer enquanto vivemos... Nos imaginamos no momento da morte e tentamos avaliar se tudo o que fizemos durante a vida teria valido à pena. Devemos ponderar se fizemos mais amigos do que inimigos, se ajudamos mais do que atrapalhamos, se vivemos mais do que morremos...
Não é fácil. Apenas praticando conseguiremos reverter atitudes que já deixamos acontecer...
A morte marca um ciclo. Ou atingimos o nirvana, ou voltaremos várias vezes a este mundo, para sofrermos e tentarmos aprender tudo novamente...
Exercite a mente! Ajude e seja ajudado!
17 de dezembro de 2008
Divagações para um novo ano
15 de dezembro de 2008
No manicômio
De repente, sai um louco de um quarto, olha para ela e diz:
- Desculpe-me, mas a senhora estava circulando acima do limite de velocidade desta autopista. Posso ver sua carteira de habilitação?
A doida procura nos bolsos da sua bata e tira um vale transporte usado. O louco examina o documento, devolve, e, depois de adverti-la sobre os perigos do excesso de velocidade, a libera.
A doida segue em frente nas suas '500 milhas de Indianápolis' e, ao passar pelo quarto do mesmo louco, ele a detém novamente e diz:
- Desculpe-me, mas a senhora estava transitando na contra-mão. Posso ver os documentos do seu carro?
A doida remexe novamente nos bolsos e tira um tíquete de supermercado todo amarrotado. O louco vê que a documentação está em ordem, faz nova advertência e deixa-a ir embora.
A doida dispara novamente pelo corredor e, quando passa novamente pela porta do doido, ele sai pela terceira vez do seu quarto, agora totalmente pelado e com uma ereção daquelas de pôr inveja em ator de filme pornô.
A doida olha pra ele, arregala os olhos e diz, acabrunhada:- Ah, nãooooo..!!! Teste do bafômetro, de novo????
10 de dezembro de 2008
Momento certo ?
Sinto-me dominado pelas incertezas de uma decisão.
Decisão que devo tomar mas não sei se é o momento certo.
Momento certo mas que nunca parece ser o correto.
Ser o correto? Já não sei mais...
Mais que tudo, a única certeza é a morte.
Morte para uns e recomeço para outros.
Outros que fatalmente criticarão minha decisão...
Decisão esta correta ou não!
Não tento pensar...
Pensar me impede de executar.
Executar com ardor esta tarefa,
Tarefa esta que em minha angústia gera dor...
Dor que dói.
Dói pela dúvida
Dúvida atrás do momento certo
E que nunca é o correto...
2 de dezembro de 2008
Precioso tempo
O tempo... precioso tempo.
Nem sempre nos damos conta mas ele não para. Apenas reclamamos quando o tempo é curto ou nos parece longo demais.
Queremos que o tempo passe rápido enquanto trabalhamos. Mas queremos que o tempo nunca passe quando estamos com quem amamos.
E quando dormimos, então? Perdemos boa parte da vida neste estado de semi-consciência pois nossos frágeis corpos não aguentam mais que isso...
Infelizmente o tempo não liga para nossas necessidades... Ele caminha sempre, seguindo fielmente o mesmo passo-a-passo dos últimos milhões de anos... Para ele, não somos nada. Nossos poucos sessenta ou oitenta anos de vida lhe parecerão o ciclo de vida de um inseto.
Cabe a cada um de nós a quase impossível tarefa de dividir adequadamente o tempo que nos resta... tempo para viver... tempo para dormir... tempo para trabalhar... tempo para amar... tempo para... tempo...
Publicado pela primeira vez em: 28/02/2003.