2 de setembro de 2012

Eleições 2012...


Com a volta do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, o brasileiro passou a conviver mais uma vez com os tipos excêntricos da política brasileira. Aproveitando o pleito municipal, Moacyr Hoffmann, sociólogo e pesquisador da USP, lançou um livro com os perfis mais manjados de candidatos a vereador. Conheça alguns abaixo:

O candidato “Pedro Bial” (metido a poeta): “Chegou a hora de renovar. Nesta eleição, vereador é Valdemar” ou “Quer educação? Vote Tião” ou ainda “Trabalho e eficácia: seu vereador é o Jaime da Farmácia”.
O candidato “ex-BBB” (quem mesmo?): “Você não se lembra de mim, mas eu fui o vereador mais votado em 2004.”
O candidato “Joselito” (sem noção): “Se eleito vereador, vou lutar por mudanças no Código Penal e pela ampliação do Metrô em nossa cidade.”
O candidato competente (só compete e nunca ganha): “É a minha nona eleição e desta vez tenho convicção na vitória.”
O candidato “mais do mesmo”: “Por mais espaço para a mulher na sociedade” ou “É preciso investir no transporte coletivo”.
O candidato “fim de casamento”: “Chega da mesmice! É hora de buscar novos horizontes.”
O candidato “Carminha” (me engana que eu gosto): “Uma sociedade se constrói com base na família. É nisso que eu acredito e por isso eu peço o seu voto.”
O candidato “filhinho do papai”: “Olá, sou Olavo Pereira, o famoso locutor da rádio Cidade. Se você confia em mim, vote em Olavinho, o meu filho. Ele fala pouco, mas trabalha muito.”
O candidato “Gilberto Gil”: “A nossa cidade, enquanto simulacro de políticas públicas eficientes, demanda uma ruptura à nível de gestão.”
O candidato “Adriano, o Imperador”: “Chegou a hora do recomeço, do trabalho duro. Preciso de sua confiança.”

@duda_rangel