
10 de novembro de 2008
7 de novembro de 2008
6 de novembro de 2008
Como melhorar a comunicação empresarial
A seguir publico um guia que irá ensinar a ser mais educado no trabalho...
No lugar de: NEM FODENDO!
Utilizar: Não tenho certeza se vai ser possível...
No lugar de: TO CAGANDO E ANDANDO.
Utilizar: Não vejo razão para preocupações...
No lugar de: MAS QUE PORRA EU TENHO A VER COM ESTA MERDA?
Utilizar: Inicialmente, eu não estava envolvido neste projeto.
No lugar de: CARALHO!
Utilizar: Interessante, hein?
No lugar de: FODA-SE. NÃO VAI DAR NEM A PAU.
Utilizar: Há razões de ordem técnica que impossibilitam a concretização da tarefa.
No lugar de: PUTA MERDA! VIADO NENHUM ME FALA NADA!
Utilizar: Precisamos melhorar a comunicação interna.
No lugar de: E NA BUNDINHA, NÃO VAI NADA?
Utilizar: Talvez eu possa trabalhar até mais tarde.
No lugar de: O CARA É UM BOSTA.
Utilizar: Ele não está familiarizado com o problema.
No lugar de: VÁ PARA A PUTA QUE O PARIU.
Utilizar: Desculpe...
No lugar de: VÁ PARA A PUTA QUE O PARIU, SEU VIADO!
Utilizar: Desculpe, chefe.
No lugar de: BANDO DE FILHOS DA PUTA!
Utilizar: A matriz não ficou satisfeita com o resultado do trabalho.
No lugar de: FODA-SE! SE VIRA!
Utilizar: Infelizmente não posso ajudar.
No lugar de: PUTA TRABALHINHO DE CORNO.
Utilizar: Adoro desafios!
No lugar de: AH, DEU PRO CHEFE?
Utilizar: Finalmente reconheceram sua competencia.
No lugar de: ENFIA ESSA MERDA NO CU.
Utilizar: Está muito bom mas, por favor, refaça esta parte do trabalho.
No lugar de: EU PEGO O FILHO DA PUTA QUE FEZ ISSO!
Utilizar: Precisamos reforçar nosso programa de treinamento!
No lugar de: ESSA MERDA TÁ INDO PRO BURACO...
Utilizar: Os índices de produtividade da empresa estão apresentando uma queda sensível.
No lugar de: AGORA FUDEU DE VEZ!
Utilizar: Esse projeto não vai gerar o retorno previsto.
No lugar de: EU SABIA QUE IA DAR MERDA...
Utilizar: Desculpa, eu poderia ter avisado, se fosse consultado.
No lugar de: CACETE! VAI SAIR CAGADA DE NOVO!
Utilizar: Apesar do esforço, teremos outra não-conformidade...
No lugar de: NEM FODENDO!
Utilizar: Não tenho certeza se vai ser possível...
No lugar de: TO CAGANDO E ANDANDO.
Utilizar: Não vejo razão para preocupações...
No lugar de: MAS QUE PORRA EU TENHO A VER COM ESTA MERDA?
Utilizar: Inicialmente, eu não estava envolvido neste projeto.
No lugar de: CARALHO!
Utilizar: Interessante, hein?
No lugar de: FODA-SE. NÃO VAI DAR NEM A PAU.
Utilizar: Há razões de ordem técnica que impossibilitam a concretização da tarefa.
No lugar de: PUTA MERDA! VIADO NENHUM ME FALA NADA!
Utilizar: Precisamos melhorar a comunicação interna.
No lugar de: E NA BUNDINHA, NÃO VAI NADA?
Utilizar: Talvez eu possa trabalhar até mais tarde.
No lugar de: O CARA É UM BOSTA.
Utilizar: Ele não está familiarizado com o problema.
No lugar de: VÁ PARA A PUTA QUE O PARIU.
Utilizar: Desculpe...
No lugar de: VÁ PARA A PUTA QUE O PARIU, SEU VIADO!
Utilizar: Desculpe, chefe.
No lugar de: BANDO DE FILHOS DA PUTA!
Utilizar: A matriz não ficou satisfeita com o resultado do trabalho.
No lugar de: FODA-SE! SE VIRA!
Utilizar: Infelizmente não posso ajudar.
No lugar de: PUTA TRABALHINHO DE CORNO.
Utilizar: Adoro desafios!
No lugar de: AH, DEU PRO CHEFE?
Utilizar: Finalmente reconheceram sua competencia.
No lugar de: ENFIA ESSA MERDA NO CU.
Utilizar: Está muito bom mas, por favor, refaça esta parte do trabalho.
No lugar de: EU PEGO O FILHO DA PUTA QUE FEZ ISSO!
Utilizar: Precisamos reforçar nosso programa de treinamento!
No lugar de: ESSA MERDA TÁ INDO PRO BURACO...
Utilizar: Os índices de produtividade da empresa estão apresentando uma queda sensível.
No lugar de: AGORA FUDEU DE VEZ!
Utilizar: Esse projeto não vai gerar o retorno previsto.
No lugar de: EU SABIA QUE IA DAR MERDA...
Utilizar: Desculpa, eu poderia ter avisado, se fosse consultado.
No lugar de: CACETE! VAI SAIR CAGADA DE NOVO!
Utilizar: Apesar do esforço, teremos outra não-conformidade...
4 de novembro de 2008
3 de novembro de 2008
COMEDORES DE SOBRAS
No penúltimo halo da antemanhã,
Pessoas saem de seu humilde viveiro
Para buscar o combustível do corpo
Em um quase longínquo desterro.
E, ao chegar a seu destino,
A feira,
Esperam pacientemente
O ocaso da efervescência
Da harmonia desarmônica
Dos sóis de quem vende e de quem compra.
Então, quando advém a hora ansiada,
Afluem sôfregas ao encontro do tapete
De frutas, legumes e verduras
Que cobre o chão
Onde, sob os afagos rudes do dia-a-dia,
Rodas, sapatos, pés desnudos ou de sandálias
Apressada e inescrupulosamente pisam.
Ah, e como a fome delas
É canina e ao mesmo tempo conformista:
Um ancião desempregado
Amaina o vácuo em sua barriga
Com uma suculenta manga dormida.
Ah, quando alguém se depara
Com a horrenda fronte da fome
------ Sentada no trono de sua opulência ferina ------
Deslinda que o nojo é luxo;
Não uma alameda a ser seguida.
Algumas, ao regressar a seu ninho,
Comutam refugo em lucro:
O que na feira era lixo;
Na carente vila de casebres
É auspicioso fruto rentável, celeste, divino.
No entanto, para a hoste de grisalhas
Barbas engravatadas e garbosas,
Este paraíso da lídima e visceral miséria
É nada mais que um moribundo resquício
De seu passado sem rosas e azaléias.
Não, mas estas pessoas:
Estas pessoas sabem
Que a miséria cintila até o ponto
Em que assoma a dor nas vistas;
Que ela é viva, concreta, fenece, fere,
Queima e alucina.
E ela o faz de inúmeras maneiras:
Maneiras que a mais poderosa verve
Nunca sequer imagina.
Sim, todavia alheias aos mais atrozes sofismas,
Elas prosseguem crentes na vida:
Sempre a segurar a ponta do rabo
Daquilo que crêem ser a esperança,
Apesar do crepúsculo, das mazelas,
Das chagas em abundância,
Da dor, da amargura e da desabonança!
Enfim, elas prosseguem,
Mesmo com o mar infinito de desamor,
De inclemência, da ausência de ternura
E do culto da sentimental distância.
Sim, estas belas pessoas continuam a hastear,
Embora não saibam,
O estandarte do vislumbre de uma vindoura era magnânima.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Pessoas saem de seu humilde viveiro
Para buscar o combustível do corpo
Em um quase longínquo desterro.
E, ao chegar a seu destino,
A feira,
Esperam pacientemente
O ocaso da efervescência
Da harmonia desarmônica
Dos sóis de quem vende e de quem compra.
Então, quando advém a hora ansiada,
Afluem sôfregas ao encontro do tapete
De frutas, legumes e verduras
Que cobre o chão
Onde, sob os afagos rudes do dia-a-dia,
Rodas, sapatos, pés desnudos ou de sandálias
Apressada e inescrupulosamente pisam.
Ah, e como a fome delas
É canina e ao mesmo tempo conformista:
Um ancião desempregado
Amaina o vácuo em sua barriga
Com uma suculenta manga dormida.
Ah, quando alguém se depara
Com a horrenda fronte da fome
------ Sentada no trono de sua opulência ferina ------
Deslinda que o nojo é luxo;
Não uma alameda a ser seguida.
Algumas, ao regressar a seu ninho,
Comutam refugo em lucro:
O que na feira era lixo;
Na carente vila de casebres
É auspicioso fruto rentável, celeste, divino.
No entanto, para a hoste de grisalhas
Barbas engravatadas e garbosas,
Este paraíso da lídima e visceral miséria
É nada mais que um moribundo resquício
De seu passado sem rosas e azaléias.
Não, mas estas pessoas:
Estas pessoas sabem
Que a miséria cintila até o ponto
Em que assoma a dor nas vistas;
Que ela é viva, concreta, fenece, fere,
Queima e alucina.
E ela o faz de inúmeras maneiras:
Maneiras que a mais poderosa verve
Nunca sequer imagina.
Sim, todavia alheias aos mais atrozes sofismas,
Elas prosseguem crentes na vida:
Sempre a segurar a ponta do rabo
Daquilo que crêem ser a esperança,
Apesar do crepúsculo, das mazelas,
Das chagas em abundância,
Da dor, da amargura e da desabonança!
Enfim, elas prosseguem,
Mesmo com o mar infinito de desamor,
De inclemência, da ausência de ternura
E do culto da sentimental distância.
Sim, estas belas pessoas continuam a hastear,
Embora não saibam,
O estandarte do vislumbre de uma vindoura era magnânima.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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