18 de novembro de 2009
A vingança do cliente
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
- Pois não, pode ser comigo mesmo.
- Quem fala, por favor?
- Edson.
- Sr. Edson, aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção da Telefônica uma linha adicional, onde o Sr. tem direito...
- Desculpe interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da Telefônica, e estamos ligando....
- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- Bem, pode.
- De que telefone você fala? Meu bina não identificou.
- 10331.
- Você trabalha em que área, na Telefônica?
- Telemarketing Pro Ativo.
- Você tem número de matrí cula na Telefônica?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da Telefônica. São normas de nossa casa.
- Mas posso garantir...
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a Telefônica.
- Ok.... Minha matrícula é 34591212.
- Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos depois)
- Só mais um momento.
(Cinco minutos depois)
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.
- Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:
- Obrigado por ter aguardado... . pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou. .
- 10331.
- Com quem estou falando, por favor.
- Rosicleide
- Rosicleide de que?
- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).
- Qual sua identificação na empresa?
- 34591212 (mais irritada agora!)..
- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor.....alô , alô!
TUTUTUTUTU.. .
Desligou.... nossa que moça impaciente!
8 de julho de 2009
Senador denuncia “invasão chinesa”

Será que podemos considerar o discurso do senador um exemplo de Lobby?

4 de junho de 2009
Núcleos de Conhecimento Corporativo (NCC)
- Se uma dúvida é compartilhada com todo o grupo, quem se prontificar a responder deverá fazê-lo através do e-mail do grupo, assim, se houver algum colaborador que conheça outro meio para se chegar ao mesmo fim, ele também poderá participar com sua resposta e um ciclo de melhoria será iniciado nesse momento.
- Evitar responder esse tipo de mensagem diretamente a quem tem a dúvida, pois assim o conhecimento não é compartilhado de maneira adequada.
- Mesmo quando a dúvida é compartilhada a um número restrito de profissionais, o ideal é que a resposta também seja copiada aos envolvidos.
- Chegando-se a uma conclusão final sobre a melhor solução para o problema levado ao grupo, é interessante que ela seja documentada e, posteriormente, enviada para revisão e divulgação no diretório do conhecimento disponível na empresa.
- Se você tiver uma dúvida e compartilha-la com o grupo, lembre-se de que em algum momento será a sua vez de ajudar alguém.
- Não há nada pior do que um profissional que se dedica a questionar, mas nunca a ajudar quando algo lhe é perguntado, mesmo que indiretamente.
- Esses profissionais acabam, por via de regra, sendo ignorados nessas redes de conhecimento.
- E muito comum que manuais de aplicações e procedimentos sejam armazenados com os profissionais de cada área.
- Essa “retenção” da informação pode parecer, a princípio, uma forma de blindagem do colaborador através da falsa impressão de que ele retém o conhecimento e assim sempre precisarão dele para resolver determinadas situações.
- E um engano achar que isso é verdade, pois em grupos onde o conhecimento é compartilhado, respostas melhores e até mais rápidas surgem a todo o momento, fazendo com que a informação retida se torne obsoleta.
- Assim, o melhor seria que os profissionais e colaboradores de uma empresa tivessem esses manuais e procedimentos compartilhados naqueles diretórios específicos nas redes corporativas.
- Um executivo gasta, em média, 04 semanas por ano procurando documentos.
- Faz-se, em média, 19 cópias de cada documento.
- Gasta-se, em média, US$250.00 para recriar cada documento.
- A imagem de um documento digitalizada a 200 dpi (ptos por polegada) e comprimida a 10:1 requer 50 Kb de espaço em disco rígido. 01 Gb acomoda 20 mil imagens.
- 500 páginas de texto requerem 01 Mb de espaço.
- 01 CD-R mede 120 mm de diâmetro e pode armazenar até 650 Mb de informação, isso corresponde a 13 mil páginas de documentos.
- Imaginando que 500 folhas de papel A4, dentro de sua embalagem original, têm aproximadamente 05 cm de altura, se colocássemos as 13 mil páginas umas sobre as outras, sem deixar camadas de ar entre elas, teríamos uma coluna de aproximadamente 26 m de altura.
20 de outubro de 2008
Como contratar funcionários
Segue a análise dos resultados:
1 - Os que contaram os tijolos, contrate como contadores.
2 - Os que contaram e em seguida recontaram os tijolos, são auditores.
3 - Os que espalharam os tijolos e os classificaram pela forma e propriedades físicas são engenheiros.
4 - Os que tiverem arrumado os tijolos de maneira muito estranha,difícil de entender, coloque-os no Planejamento, Projeto e Implantação e Controle de Produção.
5 - Os que estiverem jogando tijolos uns nos outros, coloque-os em Operações.
6 - Os que estiverem dormindo, coloque-os na Segurança.
7 - Aqueles que picaram os tijolos em pedacinhos e estiverem tentando montá-los novamente, devem ir direto à Tecnologia da Informação.
8 - Os que estiverem sentados sem fazer nada ou batendo papo-furado, são dos Recursos Humanos.
9 - Os que disserem que fizeram de tudo para diminuir o estoque mas a concorrência está desleal e será preciso pensar em maiores facilidades, são vendedores natos.
10 - Os que já tiverem saído, são gerentes.
11 - Os que estiverem olhando pela janela com o olhar perdido no infinito, são os responsáveis pelo Planejamento Estratégico.
12 - Os que estiverem conversando entre si com as mãos no bolso demonstrando que nem sequer tocaram nos tijolos e jamais fariam isso, cumprimente-os com muito respeito e coloque-os na Diretoria.
13 - Os que levantaram um muro e se esconderam atrás são do Departamento de Marketing.
14 - Os que afirmarem não estar vendo tijolo algum na sala, são do Departamento Jurídico.
15 - Os que reclamarem que os tijolos 'estão uma merda, sem identificação,sem padronização e com medidas erradas', coloque na Qualidade.
16 - Os que estiverem chamando os demais de 'companheiros' , elimine imediatamente antes que criem um sindicato.
14 de outubro de 2008
7 regras para usar os mensageiros instantâneos
Regra 1: Siga a política da empresa
Enquanto algumas empresas estimulam o uso de mensagens instantâneas, outras não o aprovam. Saiba qual é a política de sua empresa e siga-a. Se a sua empresa não tiver uma política de mensagens instantâneas, guie-se pelo bom senso.
Regra 2: Seja profissional
Como no caso de tudo que você faz no ambiente de trabalho, mantenha suas mensagens instantâneas em um nível profissional. Evite falar mal de seus colegas de trabalho, da empresa e de clientes, ou compartilhar informações pessoais demais. Erros acontecem, principalmente quando mensagens são enviadas para várias pessoas de uma vez, e você pode enviar uma mensagem para a pessoa errada. Além disso, assim como em e-mails, o conteúdo de suas mensagens pode ser monitorado e ter implicações para os Recursos Humanos e jurídicas.
Regra 3: Mantenha confidenciais as informações confidenciais
Não envie informações sobre negócios confidenciais por mensagens instantâneas. Como a tecnologia de mensagens instantâneas tende a ser insegura, e há ainda a possibilidade de que um provedor público de mensagens instantâneas contorne a segurança da rede de sua empresa, é extremamente fácil o acesso de hackers aos registros de suas conversas antigas.
Regra 4: Atente aos detalhes
Não é porque está usando mensagens instantâneas que você pode ignorar a gramática, a pontuação e a ortografia correta. Afinal, se você enviar uma mensagem cheia de erros, o destinatário pode questionar seu profissionalismo ou o seu domínio da língua escrita. Além disso, se você abandonar a pontuação e não seguir as estruturas adequadas das sentenças, correrá o risco de confundir a pessoa para quem está escrevendo.
Regra 5: Seja breve
As mensagens instantâneas são ideais para trocas rápidas de informações ou para quando você precisa de uma resposta rápida. Guarde as “conversas” mais longas para o telefone ou para encontros em pessoa, e reserve as mensagens longas para e-mails. Além disso, assim que terminar a discussão do assunto em questão, conclua a conversa educadamente. Dessa forma, você e seu contato podem voltar a trabalhar sem se distrair com bate-papos nem deixar o outro esperando uma resposta.
Regra 6: Observe as convenções das mensagens instantâneas
As mensagens instantâneas podem desviar a atenção: elas pulam na tela do destinatário, geralmente com um aviso sonoro. Para manter um nível mínimo de distração nos dois lados, defina seu status para informar que você está em uma ligação, fora da sala ou ocupado, para que as pessoas saibam que não devem incomodá-lo. Da mesma forma, não perturbe alguém cujo status indique estar ocupado ou que não responda a você imediatamente.
Regra 7: Não misture o público e o privado
Muitas pessoas têm amigos e familiares na mesma interface de mensagens instantâneas dos seus contatos comerciais – Skype, Yahoo e MSN são provedores conhecidos. Durante o horário de trabalho, evite conversar com seus contatos pessoais. Explique à sua mãe e ao seu melhor amigo que, a menos que se trate de um assunto urgente, eles não devem contatar você no trabalho. Isso mantém o nível de interrupções desnecessárias no mínimo, reduz as chances de você mandar a mensagem destinada a seu amor para um colega de trabalho e pode evitar problemas com seu chefe.
Fonte: site HP Brasil
(http://h71028.www7.hp.com/eNewsletter/cache/606278-0-0-31-338.html?jumpid=em_di_413996_BR_PTB_1_006&diaid=di_hpc_ptb_685718_BR&dimid=1091824212&dicid=null&mrm=1-4BVUP)
28 de agosto de 2007
Breve história dos registros hospitalares
7 de agosto de 2007
Manifesto de um cachorro corporativo
Um cachorro… um simples cachorrinho… Mas que chance terá ele para sobreviver neste nosso mundo globalizado?
Este grupo de indivíduos - os cachorros - podem ser comparados ao nosso modelo social-capitalista onde vemos desde cachorros emergentes até os submergentes (aqueles me morrem afogados num alagamento qualquer da cidade).
Tudo, é claro, depende da configuração dos seus respectivos mapas astrais no instante em que eles nascem.
Vejam, por exemplo, o cachorrinho de uma determinada ’socialite’. Ele precisa acordar, passear, tomar banho, se alimentar, dormir, acordar, passear, etc. Pode ser vítima de profundo stress se o dono precisar se ausentar por mais de duas horas!
Na outra ponta, temos o cachorro Zezinho, que precisa comer o que encontrar pelas ruas e, com sorte, morrerá cedo num daqueles alagamentos já mencionados.
Entretanto, o que eu gostaria de descrever é a vida de um grupo especial desta comunidade - o cachorro corporativo. Este cachorro, em geral vem acompanhado de seu ‘pedigree’ universitário e ávido por começar a proteger a casa de seu dono, com eficiência e determinação.
Já o seu dono, como todo humano que se preze, dará a devida atenção ao cachorro até o exato momento em que este se tornou sua propriedade…
O tempo passa… passa… passa…
O cachorro cresceu, engordou e perdeu sua agilidade. Quando o dono percebeu a situação, conversou com o mesmo e informou que estaria providenciando uma casinha maior, mais confortável, para atender às suas expectativas.
Novamente, o tempo passa… passa… passa… o dono troca de carro, gasta com festas e o tempo? Passa… passa… passa.
É nessa hora que o cachorro corporativo volta a se deprimir! Ele cresce por si só, mas seu dono sempre irá achar que onde ele está é o melhor para ele. Então, qual seria a solução?
Uma das alternativas seria procurar um lugar onde algum outro dono lhe oferecesse uma casinha maior, com maior conforto e maior quantidade de alimentos - eventualmente até, com possibilidades de arrumar uma parceira e constituir família.
Uma segunda opção, seria abandonar o dono atual e tentar contruir uma casinha em qualquer outro lugar, viver do alimento que conseguir caçar, impor seu território. Poderia se a melhor chance de sua vida. Viver para sempre, sem depender do dono.
Mas é aí que ele se revela um cachorro corporativo. A casinha é baixa, apertada, pouco confortável. Mas continua recebendo alimentos todo o dia e tomando banho ao menos uma vez por semana.
Todo este mundo pela frente, novas opções, novos desafios, novos ideais… E o medo de abandonar a vida segura que possui hoje! Com sorte, quando morrer, seu dono poderá lhe enterrar num saco plástico - antes de comprar um outro…
Vejam, meus amigos, não é ruim ser um cachorro corporativo. Apenas não se deixe morrer sendo apenas mais um. Este cachorro não é ’socialite’ mas poderá obter sucesso através de seu próprio esforço.
Para terminar, um ditado popular: “Quem muito espera… morre de velhice!”.
** Março/2001 **