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18 de novembro de 2009

A vingança do cliente

Toca o telefone da casa...
- Alô.

- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?

- Pois não, pode ser comigo mesmo.

- Quem fala, por favor?

- Edson.

- Sr. Edson, aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção da Telefônica uma linha adicional, onde o Sr. tem direito...

- Desculpe interromper, mas quem está falando?

- Aqui é Rosicleide Judite, da Telefônica, e estamos ligando....

- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?

- Bem, pode.

- De que telefone você fala? Meu bina não identificou.

- 10331.

- Você trabalha em que área, na Telefônica?

- Telemarketing Pro Ativo.

- Você tem número de matrí cula na Telefônica?


- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.

- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da Telefônica. São normas de nossa casa.

- Mas posso garantir...

- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a Telefônica.

- Ok.... Minha matrícula é 34591212.

- Só um momento enquanto verifico.


(Dois minutos depois)


- Só mais um momento.


(Cinco minutos depois)

- Senhor?

- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.


- Mas senhor...

- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?

- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?

- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.

- Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.

(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:

- Obrigado por ter aguardado... . pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou. .


- 10331.

- Com quem estou falando, por favor.

- Rosicleide


- Rosicleide de que?

- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).

- Qual sua identificação na empresa?


- 34591212 (mais irritada agora!)..

- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?


- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?


- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor.....alô , alô!


TUTUTUTUTU.. .


Desligou.... nossa que moça impaciente!
 

8 de julho de 2009

Senador denuncia “invasão chinesa”


O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) denunciou da tribuna nesta segunda-feira (6) que um grupo com capital chinês e brasileiro instalou em Manaus (AM) uma unidade de montagem de peças de motos importadas da China que ameaça a produção das fábricas de motos instaladas na Zona Franca de Manaus. Para ele, trata-se de uma “empresa de espertalhões”, que “resume negociata, desonestidade, atraso tecnológico e conspiração contra os empregos” do pólo industrial do Amazonas.

Virgílio informou que a empresa Dafra Motos oferece apenas 800 empregos na montagem das motocicletas de 150 cilindradas importadas da China, enquanto as empresas que estão há anos em Manaus empregam cerca de 18 mil pessoas.Disse que a Honda Amazonas usa em suas motos peças com 95% de nacionalização, empregando brasileiros, e não chineses. Apesar disso, o grupo chinês e os fabricantes instalados em Manaus pagam o mesmo percentual de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

- Essa empresa [Dafra] é uma fraude. Um retrocesso no pólo industrial de Manaus. Significa estagnação tecnológica para a nossa indústria de duas rodas – acrescentou.

Arthur Virgílio pediu ainda que a Receita Federal examine a situação dos sócios da Dafra, que teria apenas R$ 1 milhão de capital social, mas gasta em propaganda grandes somas. Ele observou ainda que eles se “acompanham das piores pessoas, do lobby mais obscuro que se possa praticar neste país”.

O senador opinou que Honda e a Yamaha, que fizeram pesados investimentos para produção de motos no Brasil, certamente serão desestimuladas “por essa ação de negocistas públicas e espertalhões privados”. Arthur Virgílio sugeriu que o governo reveja as normas que orientam a fabricação de motos em Manaus, fazendo exigências na parte de nacionalização das peças.

Fonte: Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Será que podemos considerar o discurso do senador um exemplo de Lobby?



8/7/2009 - DAFRA - Nota de Esclarecimento

Em função de informações publicadas nesta quarta-feira (8) na seção “Notícias”, do site Motonline, baseadas em discurso proferido pelo Excelentíssimo Senhor Senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), a Dafra Motos julga necessário esclarecer os seguintes pontos:

• A Dafra da Amazônia Indústria e Comércio de Motocicletas Ltda é uma empresa brasileira, fruto do investimento de R$ 100 milhões do Grupo Itavema, que possui mais de 30 anos de atuação no mercado nacional em diversos segmentos.

• A Dafra já esclareceu publicamente anteriormente e volta a ressaltar que o capital social da companhia pertence 100% à família Moreira Franco, representada pela holding Liberdade Participações, que conjuntamente com a Dafra tem capital social de R$ 82 milhões e não de R$ 1 milhão como divulgado.

• O fato de possuir 100% de capital nacional - e não capital chinês como informado -, permitiu que a Dafra estabelecesse parceria para a fabricação de motocicletas e transferência de tecnologia com a TVS Motor Company, empresa indiana considerada uma das maiores fabricantes de motocicletas do mundo.

• Sobre a planta da Dafra em Manaus (AM), inaugurada em dezembro de 2007, informamos que a Unidade possui capacidade produtiva de 200 mil unidades/ano, já criou centenas de empregos diretos e indiretos na região e pretende, até 2010, abrir 350 novos postos de trabalho na cidade.

• Suas amplas instalações possuem os mais modernos equipamentos de soldagem e pintura de chassis do Estado do Amazonas, o mais avançado Laboratório de Controle de Emissões de Poluentes do País e um centro de desenvolvimento de tecnologia.

•Para se instalar na cidade de Manaus, a empresa recebeu unicamente os incentivos usuais e básicos concedidos a todas as companhias instaladas no Pólo Industrial de Manaus.

• Desde o início das operações, a Dafra já recolheu mais de R$ 105 milhões em impostos federais e estaduais, dando sua contribuição para o desenvolvimento da indústria nacional.

• Além disso, a Dafra Motos está totalmente enquadrada nas regras do Processo Produtivo Básico (PPB). Recentemente, inclusive, apoiou formalmente, e em comum acordo com os demais associados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), o adensamento do processo produtivo básico da Zona Franca de Manaus, o que certamente poderá criar novos postos de trabalho na região.

• Reforçamos que a Dafra Motos tem como objetivo contribuir decisivamente para o fortalecimento do Polo Duas Rodas de Manaus e para o crescimento do mercado nacional de motocicletas, atuando de forma transparente, de acordo com as melhores práticas e em respeito à concorrência nacional ou multinacional.


Dafra da Amazônia Indústria e Comércio de Motocicletas Ltda. - Imagem Corporativa


Outras fontes de informação:



4 de junho de 2009

Núcleos de Conhecimento Corporativo (NCC)

Torna-se cada vez mais comum no ambiente das empresas a presença de uma “central de armazenamento de informações úteis” a seus funcionários.
Essas centrais são, na grande maioria dos casos, diretórios das redes corporativas onde são armazenadas centenas de milhares de gigabytes de informações.
Essas informações, uma vez revisadas, são disponibilizadas para todos os funcionários da empresa, normalmente, mediante a utilização de senha para controle de acesso.
Uma possibilidade atual é de montar uma intranet, ou um conjunto de recursos de armazenamento composto por sistema de fórum de discussões e sistema de gerenciamento de documentos (GED) ou wiki´s.
Também há casos onde as informações são trocadas diretamente entre os funcionários através de mensagens de e-mail. Nesses casos, a empresa disponibiliza e-mails que representam grupos de interesse, por exemplo, grupos de técnicos, grupos de gerentes, grupos de consultores, etc. Faz parte de cada um desses grupos os funcionários pertencentes aos níveis hierárquicos de interesse.
Os grupos, nesse caso, se destacam pelo maior envolvimento entre os funcionários e a presença marcante do espírito cooperativo.
Porém, há alguns comportamentos que devem ser seguidos, e outros que devem ser evitados, afim de que o processo de comunicação não se perca ou que a qualidade da informação se deteriore.
Dessa forma, podemos citar os exemplos a seguir:

1. Quando dúvidas são enviadas ao e-mail principal do grupo (técnicos@empresa.com.br):
  • Se uma dúvida é compartilhada com todo o grupo, quem se prontificar a responder deverá fazê-lo através do e-mail do grupo, assim, se houver algum colaborador que conheça outro meio para se chegar ao mesmo fim, ele também poderá participar com sua resposta e um ciclo de melhoria será iniciado nesse momento.
  • Evitar responder esse tipo de mensagem diretamente a quem tem a dúvida, pois assim o conhecimento não é compartilhado de maneira adequada.
  • Mesmo quando a dúvida é compartilhada a um número restrito de profissionais, o ideal é que a resposta também seja copiada aos envolvidos.
  • Chegando-se a uma conclusão final sobre a melhor solução para o problema levado ao grupo, é interessante que ela seja documentada e, posteriormente, enviada para revisão e divulgação no diretório do conhecimento disponível na empresa.
  • Se você tiver uma dúvida e compartilha-la com o grupo, lembre-se de que em algum momento será a sua vez de ajudar alguém.
  • Não há nada pior do que um profissional que se dedica a questionar, mas nunca a ajudar quando algo lhe é perguntado, mesmo que indiretamente.
  • Esses profissionais acabam, por via de regra, sendo ignorados nessas redes de conhecimento.
2. Disponibilidade de manuais e procedimentos:
  • E muito comum que manuais de aplicações e procedimentos sejam armazenados com os profissionais de cada área.
  • Essa “retenção” da informação pode parecer, a princípio, uma forma de blindagem do colaborador através da falsa impressão de que ele retém o conhecimento e assim sempre precisarão dele para resolver determinadas situações.
  • E um engano achar que isso é verdade, pois em grupos onde o conhecimento é compartilhado, respostas melhores e até mais rápidas surgem a todo o momento, fazendo com que a informação retida se torne obsoleta.
  • Assim, o melhor seria que os profissionais e colaboradores de uma empresa tivessem esses manuais e procedimentos compartilhados naqueles diretórios específicos nas redes corporativas.
Há ainda a possibilidade de utilização de ferramentas do tipo “workflow”, normalmente agregadas a sistemas GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos), para controle de aprovações e versões de documentos que possuem um grau de importância ou sigilo mais elevado.
Com elas um documento que necessite de ações por parte de um ou mais membros de um mesmo grupo, enviará mensagens aos responsáveis subseqüentes, automaticamente, após cada aprovação do mesmo.
A grande vantagem aqui é anular o trafego de diversas versões de um mesmo documento por e-mails, o que pode ser um fator indesejável dependendo do grau de sigilo relacionado ao arquivo.
Apenas a título de curiosidade, quando pensamos em ferramentas GED , devemos imaginá-los como ferramentas que centralizam o armazenamento e que nos possibilitam eliminar a distribuição de versões físicas de documentos.
Pode parecer estranho, mas a economia gerada é imensa. Imaginem que nos últimos ¹50 anos a quantidade de informação gerada equivale a toda informação criada nos 05 mil anos anteriores.
Não se trata de nenhum absurdo. Podemos dizer ainda que nos próximos 26 meses essa quantidade duplicará e que a partir de 2010 isso acontecerá a cada 11 horas aproximadamente.

O custo da armazenagem de informações em papel pode ser exemplificado como segue abaixo. Trata-se de um exemplo corriqueiro de uma situação diária:
  • Um executivo gasta, em média, 04 semanas por ano procurando documentos.
  • Faz-se, em média, 19 cópias de cada documento.
  • Gasta-se, em média, US$250.00 para recriar cada documento.
  • A imagem de um documento digitalizada a 200 dpi (ptos por polegada) e comprimida a 10:1 requer 50 Kb de espaço em disco rígido. 01 Gb acomoda 20 mil imagens.
  • 500 páginas de texto requerem 01 Mb de espaço.
  • 01 CD-R mede 120 mm de diâmetro e pode armazenar até 650 Mb de informação, isso corresponde a 13 mil páginas de documentos.
  • Imaginando que 500 folhas de papel A4, dentro de sua embalagem original, têm aproximadamente 05 cm de altura, se colocássemos as 13 mil páginas umas sobre as outras, sem deixar camadas de ar entre elas, teríamos uma coluna de aproximadamente 26 m de altura.
Com isso podemos traçar um paralelo com a forma que cada um de nós trata o armazenamento, controle e distribuição da informação corporativa.

1 – Fonte: http://www.edok.com.br/, no link “Para pensar...”

20 de outubro de 2008

Como contratar funcionários

O método consiste em colocar todos os candidatos num galpão e disponibilizar 200 tijolos para cada um. Não dê orientação alguma sobre o que fazer. Em seguida, tranque-os lá e, após seis horas, volte e verifique o que fizeram.

Segue a análise dos resultados:
1 - Os que contaram os tijolos, contrate como contadores.
2 - Os que contaram e em seguida recontaram os tijolos, são auditores.
3 - Os que espalharam os tijolos e os classificaram pela forma e propriedades físicas são engenheiros.
4 - Os que tiverem arrumado os tijolos de maneira muito estranha,difícil de entender, coloque-os no Planejamento, Projeto e Implantação e Controle de Produção.
5 - Os que estiverem jogando tijolos uns nos outros, coloque-os em Operações.
6 - Os que estiverem dormindo, coloque-os na Segurança.
7 - Aqueles que picaram os tijolos em pedacinhos e estiverem tentando montá-los novamente, devem ir direto à Tecnologia da Informação.
8 - Os que estiverem sentados sem fazer nada ou batendo papo-furado, são dos Recursos Humanos.
9 - Os que disserem que fizeram de tudo para diminuir o estoque mas a concorrência está desleal e será preciso pensar em maiores facilidades, são vendedores natos.
10 - Os que já tiverem saído, são gerentes.
11 - Os que estiverem olhando pela janela com o olhar perdido no infinito, são os responsáveis pelo Planejamento Estratégico.
12 - Os que estiverem conversando entre si com as mãos no bolso demonstrando que nem sequer tocaram nos tijolos e jamais fariam isso, cumprimente-os com muito respeito e coloque-os na Diretoria.
13 - Os que levantaram um muro e se esconderam atrás são do Departamento de Marketing.
14 - Os que afirmarem não estar vendo tijolo algum na sala, são do Departamento Jurídico.
15 - Os que reclamarem que os tijolos 'estão uma merda, sem identificação,sem padronização e com medidas erradas', coloque na Qualidade.
16 - Os que estiverem chamando os demais de 'companheiros' , elimine imediatamente antes que criem um sindicato.

14 de outubro de 2008

7 regras para usar os mensageiros instantâneos

Seguindo estas sete regras para uso apropriado das mensagens instantâneas, você pode evitar problemas comuns e aproveitar ao máximo esta eficiente e prática ferramenta de comunicação.

Regra 1: Siga a política da empresa
Enquanto algumas empresas estimulam o uso de mensagens instantâneas, outras não o aprovam. Saiba qual é a política de sua empresa e siga-a. Se a sua empresa não tiver uma política de mensagens instantâneas, guie-se pelo bom senso.

Regra 2: Seja profissional
Como no caso de tudo que você faz no ambiente de trabalho, mantenha suas mensagens instantâneas em um nível profissional. Evite falar mal de seus colegas de trabalho, da empresa e de clientes, ou compartilhar informações pessoais demais. Erros acontecem, principalmente quando mensagens são enviadas para várias pessoas de uma vez, e você pode enviar uma mensagem para a pessoa errada. Além disso, assim como em e-mails, o conteúdo de suas mensagens pode ser monitorado e ter implicações para os Recursos Humanos e jurídicas.

Regra 3: Mantenha confidenciais as informações confidenciais
Não envie informações sobre negócios confidenciais por mensagens instantâneas. Como a tecnologia de mensagens instantâneas tende a ser insegura, e há ainda a possibilidade de que um provedor público de mensagens instantâneas contorne a segurança da rede de sua empresa, é extremamente fácil o acesso de hackers aos registros de suas conversas antigas.

Regra 4: Atente aos detalhes
Não é porque está usando mensagens instantâneas que você pode ignorar a gramática, a pontuação e a ortografia correta. Afinal, se você enviar uma mensagem cheia de erros, o destinatário pode questionar seu profissionalismo ou o seu domínio da língua escrita. Além disso, se você abandonar a pontuação e não seguir as estruturas adequadas das sentenças, correrá o risco de confundir a pessoa para quem está escrevendo.

Regra 5: Seja breve
As mensagens instantâneas são ideais para trocas rápidas de informações ou para quando você precisa de uma resposta rápida. Guarde as “conversas” mais longas para o telefone ou para encontros em pessoa, e reserve as mensagens longas para e-mails. Além disso, assim que terminar a discussão do assunto em questão, conclua a conversa educadamente. Dessa forma, você e seu contato podem voltar a trabalhar sem se distrair com bate-papos nem deixar o outro esperando uma resposta.

Regra 6: Observe as convenções das mensagens instantâneas
As mensagens instantâneas podem desviar a atenção: elas pulam na tela do destinatário, geralmente com um aviso sonoro. Para manter um nível mínimo de distração nos dois lados, defina seu status para informar que você está em uma ligação, fora da sala ou ocupado, para que as pessoas saibam que não devem incomodá-lo. Da mesma forma, não perturbe alguém cujo status indique estar ocupado ou que não responda a você imediatamente.

Regra 7: Não misture o público e o privado
Muitas pessoas têm amigos e familiares na mesma interface de mensagens instantâneas dos seus contatos comerciais – Skype, Yahoo e MSN são provedores conhecidos. Durante o horário de trabalho, evite conversar com seus contatos pessoais. Explique à sua mãe e ao seu melhor amigo que, a menos que se trate de um assunto urgente, eles não devem contatar você no trabalho. Isso mantém o nível de interrupções desnecessárias no mínimo, reduz as chances de você mandar a mensagem destinada a seu amor para um colega de trabalho e pode evitar problemas com seu chefe.

Fonte: site HP Brasil
(http://h71028.www7.hp.com/eNewsletter/cache/606278-0-0-31-338.html?jumpid=em_di_413996_BR_PTB_1_006&diaid=di_hpc_ptb_685718_BR&dimid=1091824212&dicid=null&mrm=1-4BVUP)

28 de agosto de 2007

Breve história dos registros hospitalares

Foucault (1981, cap. VI), relata que até meados do século XVII os hospitais europeus não eram locais de cura, eram ‘morredouros’. O hospital era essencialmente uma instituição voltada para a assistência material, salvação espiritual e segregação dos pobres que estavam morrendo e ameaçavam a saúde da população. Somente a partir do último quarto do século XVIII, os médicos passam a ser o principal responsável pela organização hospitalar, transformando o sistema antes dominado pelos religiosos. De imediato as mudanças ocorreram, baseadas numa técnica predominantemente militar: a disciplina. A disciplina visava vigiar constantemente os indivíduos e seus respectivos registros. Destes registros, podemos citar: ·identificação de pacientes por etiquetas amarradas ao punho e fichas em cima de cada leito, com o nome do doente e doença; ·registro geral de entradas e saídas constando o nome do paciente, o diagnóstico médico, a enfermaria que ocupou e as condições de alta ou óbito; ·registro de cada enfermaria, feito pela enfermeira-chefe; ·registro da farmácia, com as receitas despachadas para cada paciente; ·registro médico, com anotações de diagnóstico, receitas e tratamentos prescritos nas visitas aos pacientes internados. Foi aí que nasceu a discussão na prática médica. Já em 1785, o Hôtel-Dieu em Paris obrigava os médicos a confrontarem seus registros pelo menos uma vez ao mês. O processo evoluiu tanto que, desde 1918, praticamente todas as pessoas norte-americanas que tenham sido atendidas em hospitais possuem um prontuário (MacEachern, 1937 – Dick e Steen, 1991). As primeiras iniciativas para criação de um prontuário eletrônico datam do final da década de sessenta em algumas universidades americanas como a Duke University Medical Center e a Harvard Medical School. A Duke criou o TMR (The Medical Record) e Harvard o COSTAR (Computer Stored Ambulatory Register). Em 1991, o Institute of Medicine da National Academy of Sciences publicou um estudo entitulado ‘The computer-based patient records: an essential technology for healt care’. Em revisão datada de 1997, o estudo recomendava a adoção do prontuário eletrônico como padrão para os registros médicos e outros relacionados a assistência ao paciente. Em 1993, o mercado americano de sistemas de informação em saúde já beirava US$ 7 bi com previsão de crescimento de 46,7% em três anos. Os hospitais gerais ou especializados e serviços ambulatoriais representavam 65% deste mercado (Dorenfest, 1994). Em 1997, um estudo mostrou que 71% dos hospitais americanos com mais de 100 leitos tinham dado início à implantação de alguma forma de prontuário eletrônico (Dalander, Willner e Brasch, 1997). Em 1998, Menduno efetuou um levantamento, constatando que um terço dos sistemas de saúde americanos possuíam algum tipo de registro eletrônico. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) reúne profissionais interessados no tema, promovendo encontros anuais entre estes e o Medical Records Institute. As universidades brasileiras que desenvolvem estudos neste setor são a Escola Paulista de Medicina (CI-EPM) a UNICAMP e a USP. Institutos ligados ao Hospital das Clínicas, Instituto do Coração e Instituto da Criança também desenvolvem projetos pioneiros nesta área. Alguns hospitais, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, têm discutido e criado projetos piloto de implantação dos prontuários eletrônicos. Finalmente, em 2002 este assuno vem à tona, mostrando que as instituições precisam melhorar a qualidade de suas informações, para otimizar recursos e eliminar gastos. Só assim sobreviverão num mundo que antes era exclusivo para as indústrias do nosso país.

7 de agosto de 2007

Manifesto de um cachorro corporativo

Um cachorro… um simples cachorrinho… Mas que chance terá ele para sobreviver neste nosso mundo globalizado? 
 
Este grupo de indivíduos - os cachorros - podem ser comparados ao nosso modelo social-capitalista onde vemos desde cachorros emergentes até os submergentes (aqueles me morrem afogados num alagamento qualquer da cidade). 
 
Tudo, é claro, depende da configuração dos seus respectivos mapas astrais no instante em que eles nascem. 
 
Vejam, por exemplo, o cachorrinho de uma determinada ’socialite’. Ele precisa acordar, passear, tomar banho, se alimentar, dormir, acordar, passear, etc. Pode ser vítima de profundo stress se o dono precisar se ausentar por mais de duas horas! 
 
Na outra ponta, temos o cachorro Zezinho, que precisa comer o que encontrar pelas ruas e, com sorte, morrerá cedo num daqueles alagamentos já mencionados. 
 
Entretanto, o que eu gostaria de descrever é a vida de um grupo especial desta comunidade - o cachorro corporativo. Este cachorro, em geral vem acompanhado de seu ‘pedigree’ universitário e ávido por começar a proteger a casa de seu dono, com eficiência e determinação. 
Já o seu dono, como todo humano que se preze, dará a devida atenção ao cachorro até o exato momento em que este se tornou sua propriedade… 
 
O tempo passa… passa… passa… 
 
O cachorro cresceu, engordou e perdeu sua agilidade. Quando o dono percebeu a situação, conversou com o mesmo e informou que estaria providenciando uma casinha maior, mais confortável, para atender às suas expectativas. 
 
Novamente, o tempo passa… passa… passa… o dono troca de carro, gasta com festas e o tempo? Passa… passa… passa. 
 
É nessa hora que o cachorro corporativo volta a se deprimir! Ele cresce por si só, mas seu dono sempre irá achar que onde ele está é o melhor para ele. Então, qual seria a solução? 
 
Uma das alternativas seria procurar um lugar onde algum outro dono lhe oferecesse uma casinha maior, com maior conforto e maior quantidade de alimentos - eventualmente até, com possibilidades de arrumar uma parceira e constituir família. 
 
Uma segunda opção, seria abandonar o dono atual e tentar contruir uma casinha em qualquer outro lugar, viver do alimento que conseguir caçar, impor seu território. Poderia se a melhor chance de sua vida. Viver para sempre, sem depender do dono. 
 
Mas é aí que ele se revela um cachorro corporativo. A casinha é baixa, apertada, pouco confortável. Mas continua recebendo alimentos todo o dia e tomando banho ao menos uma vez por semana. 
Todo este mundo pela frente, novas opções, novos desafios, novos ideais… E o medo de abandonar a vida segura que possui hoje! Com sorte, quando morrer, seu dono poderá lhe enterrar num saco plástico - antes de comprar um outro… 
 
Vejam, meus amigos, não é ruim ser um cachorro corporativo. Apenas não se deixe morrer sendo apenas mais um. Este cachorro não é ’socialite’ mas poderá obter sucesso através de seu próprio esforço. 
Para terminar, um ditado popular: “Quem muito espera… morre de velhice!”. 
 
** Março/2001 **